“Se queremos verdadeiramente promover as pessoas a quem oferecemos ajuda, devemos coenvolvê-las e torná-las protagonistas da sua promoção. A pandemia nos recordou como é essencial a corresponsabilidade, pois só foi possível enfrentar a crise com a contribuição de todos, mesmo de categorias frequentemente subestimadas.” – Papa Francisco
Deixar para trás filhos, pais, maridos e partir rumo ao desconhecido. É esta a dura realidade de muitos refugiados, abondonar o seu país, a sua casa, o seu trabalho, a su prática desportiva, as suas rotinas… a sua vida.
Coerentes com a nossa missão e com os nossos valores não ficámos indiferentes perante este cenário.
No dia 1 de junho, arrancamos a nossa distribuição de cabazes solidários a famílias refugiadas ucranianas e de acolhimento. Nesse dia, vimos pela primeira vez os sorrisos das crianças da creche Baby Shark e de todos os envolvidos nesta iniciativa, que nos deram um grande sentimento de gratidão e encheram-nos o coração.
Ontem, 2 meses e 10 dias após a nossa primeira distribuição, os vereadores da câmara de Oeiras assistiram, pela primeira vez, à nossa entrega de cabazes solidários na Casa de Saúde de Carnaxide, parabenizando-nos pelo trabalho que temos vindo a desenvolver.
Seguimos caminho para a creche Baby Shark, onde a equipa do SmartFarmer realizou uma pequena entrevista às professoras para perceber como tem corrido a integração das famílias ucranianas refugiadas em Portugal e o seu feedback sobre os nossos cabazes solidários.
Foi muito emocionante e gratificante para nós perceber o quão importante tem sido o trabalho que temos vindo a desenvolver semanalmente. As famílias têm gostado muito dos cabazes e as professoras Olga e Vita contaram-nos que as crianças adoram a fruta presente nos mesmos e que os pais utilizam muitos dos legumes para cozinhar pratos tradicionais ucranianos como o Borsh, sentindo-se assim “um pouco em casa”. 😊
Acima de tudo as professoras quiseram salientar o trabalho exemplar que Portugal tem feito no acolhimento e integração de refugiados ucranianos, afirmando que “As pessoas em Portugal querem realmente ajudar-nos, não apenas com produtos, mas principalmente com atenção. Não querem que nos sintamos sozinhos.”
A professora Olga, acrescentou ainda com um sorriso: “Querem facilitar a integração, porque para as crianças integrar-se a um novo país e a aprendizagem de uma nova língua é mais fácil, para os adultos é mais difícil.”
Recordamos que pode juntar-se a nós nesta missão, adquirindo um cabaz solidário ou em oikosdonte.pt
Ajude-nos a chegar mais longe!