Esta semana queremos partilhar convosco o testemunho de um cliente dos nossos cabazes de frescos.
O Amilcar Malhó decidiu experimentar os nossos cabazes e percebeu que afinal “é fácil adquirir o que é bom e sabe ao que deve saber…”. Leia abaixo o seu testemunho.
Testemunho Amilcar Malhó
Decidi experimentar e percebi que afinal é fácil adquirir o que é bom e sabe ao que deve saber…
Na maior parte das vezes, por comodismo compro frutas e legumes no supermercado. E na maior parte das vezes, queixo-me que o sabor do que compro “não é o que devia ser”. Aliás, alguns são mesmo totalmente desenxabidos ou insípidos.
Queixo-me de quê? Só se for de ser totó (palerma, tanso, papalvo, pateta).
Então, apesar das dúvidas, decidi comprar um ‘cabaz de frescos’ e com ele passei a ser ‘totó’, apenas nos dias em que não tenho mesmo alternativa. E é nesses dias em que volto a ser ‘totó’ que (re)confirmo a vantagem dos outros dias, em que compro e saboreio produtos que ‘sabem ao que são’.
Quem não ‘sonha’ ter uma horta “ali à mão” para colher produtos fresquinhos e, sobretudo, garantidamente com o sabor daquilo que são?
Costuma dizer-se que “a qualidade paga-se” mas a ‘não qualidade’ também se paga e algumas vezes, ainda mais caro ao concluir-se que o que comprámos não corresponde minimamente ao que esperávamos.
Sim, também fiquei na dúvida, mas decidi ‘arriscar’ e o resultado foi perceber que é possível ter, pelo menos algumas vezes por mês, um conjunto de produtos que me fazem regressar à aldeia de Quinta do Anjo e aos produtos das hortas e pomares dos vizinhos.
E como também aprendi a ser menos egoísta, quero agora partilhar convosco a satisfação ‘cá de casa’ pelo conteúdo do nosso primeiro cabaz de frescos que incluiu – nesta semana – couves, grelos, alfaces, nabos, tomates, batatas, cebolas, abóbora, salsa e até cherovias.
Mas recebi também fruta (tangerinas, limões e peras), ovos e um delicioso pão cozido a lenha, de Mafra, zona de onde são provenientes grande parte dos produtos que, repito, “sabem mesmo ao que são”.
Refiro o primeiro, a título de exemplo, mas entretanto já adquiri outros, ao ritmo do que necessito e, também, do orçamento, embora o valor seja justo. São 15 euros cada cabaz, com um acréscimo para entregas.
No caso do ‘Cabaz de Frescos’ a que me refiro, a entrega ao domicílio faz-se nos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Almada, Sintra, Amadora, Odivelas, Loures e Mafra ou com recolha direta em locais indicados. Mas se procurar, existem ofertas idênticas noutras regiões de Portugal.
A composição do cabaz muda todas as semanas e a colheita e preparação é feita habitualmente até 24 horas antes da entrega, para que os produtos mantenham toda a frescura, sabor e nutrientes essenciais.
O ‘Cabaz de frescos’ é uma iniciativa do ‘SmartFarmer’, um negócio social da Oikos – Cooperação e Desenvolvimento- , que tem como principal missão apoiar pequenos e médios produtores agroalimentares por um lado, alavancando as suas vendas através de uma plataforma online, por outro, criando relações de proximidade e transparência entre estes e os consumidores, sustentadas por uma forte rede de parceiros locais.
Amilcar Malhó